Ensaio Sobre a Cegueira


Somos todos cegos?
Mas o que há para ver além do que nossos olhos nos dizem?

Damos tanta importância para nossos conceitos e pensamentos mesquinhos que esquecemos a nossa humanidade.
Montamos nossas vidas e idéias baseadas em fatos e pensamentos de crescimento mas esquecemos do nosso cerne, a busca por aquelas coisas simples e sem razão, como um banho de chuva, um beijo, um abraço de alguém que realmente gostamos ou de um completo desconhecido em um momento de crise.
Estas coisas trazem um sentimento que não tem razão de existir, estes atos simples são imbuídos de uma coisa que chamamos de felicidade mas que na verdade não tem um nome.
Vocês conseguem dar nome ao sentimento gerado por um cafuné? Podem tentar, mas os cachorros (que adoram um cafuné) também sentem a mesma coisa, este carinho do toque, da simplicidade… Eles são felizes?
Como abrir os olhos e ver as coisas boas que nos cercam?

Eu penso que a nossa visão está turva diante das coisas que realmente precisamos. Buscamos, e buscamos… Tateamos como cegos no escuro da vida, atrás da resposta ou uma luz para uma coisa que já possuímos.

É disso que fala um ótimo filme (e livro), muito comentado, controverso (como todas as obras do Saramago) e, sem dúvida iluminador.
O que aconteceria se ficássemos cegos?

Posso dizer que ainda preciso pensar muito no que eu acabei de ver para ter uma noção das implicações práticas das idéias que estão girando pela minha cabeça neste momento.
Dentro de alguns dias vou escrever e descrever como vejo o mundo a partir do que estou pensando agora.

Eu entendo, realmente entendo porque as pessoas evitam de falar sobre a história desta obra, não existe o que falar… Apenas assista ou leia e tire suas conclusões.

Ensaio Sobre a Cegueira

Meu escrito está desconexo hoje.. Não é pra menos, eu estou desconexo, pensando longe e perto.
Vou ouvir uma boa música e tentar me organizar um pouco…
Até a próxima…

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