A dança do palhaço
Ele dança, ele sorri, ele canta, diverte.
Pessoa simples, cara pintada, boca vermelha.
Ele também chora. Pinta as lágrimas no rosto, exacerba os sentimentos.
Debaixo do pó de arroz, dentro da camada de cor, dentro da maquiagem e da felicidade, ele sente.
Além disso ele percebe, observa.
Sua técnica é tão clara e simples que vem naturalmente.
No show ele aparenta, mas é um ator.
Sua mente fervilha debaixo dos adereços.
Ele entende a desgraça e a graça.
Faz sorrir com a dor,
Percebe no semblante o antídoto e a fuga de cada um e adapta para trazer a fuga momentânea.
Alguém já viu um palhaço sorrir?
Fora do palco, longe das vistas?
Ele sorri sim. Pena que sua perspicácia somente permite ver a comédia em momentos determinados.
Não tente enganar um artista.
Um palhaço, um pierrô.
Não tente repudiar a pureza do afeto. Sempre existe uma platéia.
Alguém sempre poderá rir e fazer graça dos seus erros.
Escolhas infelizes, palavras mal escritas e sentimentos vazios.
Sempre existe o palhaço e a platéia.
Pessoa simples, cara pintada, boca vermelha.
Ele também chora. Pinta as lágrimas no rosto, exacerba os sentimentos.
Debaixo do pó de arroz, dentro da camada de cor, dentro da maquiagem e da felicidade, ele sente.
Além disso ele percebe, observa.
Sua técnica é tão clara e simples que vem naturalmente.
No show ele aparenta, mas é um ator.
Sua mente fervilha debaixo dos adereços.
Ele entende a desgraça e a graça.
Faz sorrir com a dor,
Percebe no semblante o antídoto e a fuga de cada um e adapta para trazer a fuga momentânea.
Alguém já viu um palhaço sorrir?
Fora do palco, longe das vistas?
Ele sorri sim. Pena que sua perspicácia somente permite ver a comédia em momentos determinados.
Não tente enganar um artista.
Um palhaço, um pierrô.
Não tente repudiar a pureza do afeto. Sempre existe uma platéia.
Alguém sempre poderá rir e fazer graça dos seus erros.
Escolhas infelizes, palavras mal escritas e sentimentos vazios.
Sempre existe o palhaço e a platéia.